Gente com preguiça, então vou deixar um texto que escrevi semana passada:
"Olhem que engraçado.
Lembro que foi numa terça-feira em meados do final de julho. Fui ver filme a tarde na casa da Carol com a Júlia, Monique e Mônica. Comentei assim por cima que minha menstruação estava atrasada. Que eu tinha parado a pílula naquele período obrigatório dos 7 dias e nada. As meninas riram e ficaram brincando que eu estava grávida. Principalmente a Mônica, que nesse dia já sabia da sua gravidez. No final da tarde antes de eu ir embora a gravidinha antes mencionada me deu seu presente de aniversário atrasado e pediu que eu não abrisse até estar sozinha no meu carro. Achei a história engraçado mas a obedeci. E quando eu estava chegando no restaurante japonês pra encontrar o Marco para jantarmos, abri o presente. Era o livro “Confissões de mãe” da Maria Mariana, aquela do seriado “Confissões de Adolescente”. Na dedicatória Mônica falava algo sobre o livro ser para todas as cancerianas, as chamadas “mães” na astrologia. O Marco chegou, mostrei o livro pra ele e ele riu. Perguntou se eu ainda estava atrasada e fez uma cara de preocupado (com um sorriso no canto da boca) quando eu respondi que sim. De amanhã de manhã não passaria o meu exame. Aproveitaria que eu tinha mais alguns pra fazer a pedido da endocrinologista. Há uma semana eu tinha ido nessa médica pois meu corpo andava desregulado. Julguei ser problema de tireóide e até um ultrassom da mesma eu fiz. Depois do sushi o Marco foi assistir jogo com o amigo dele e de lá mandou uma mensagem dizendo que se o resultado fosse positivo, tudo ia ser festa e charuto. Confesso ter ficado um pouco mais aliviada, mas não despreocupada. Até então eu não estava nem pensando nisso, tinha certeza que era tireóide. O exame de farmácia havia dado negativo. Acordei, despedi-me dos meus pais que iam viajar e fui para o laboratório. Fiquei lá por uma hora e meia realizando o exame de diabetes. Incluí nos 500 pedidos de exame um de gravidez mas não estava nem um pouco encanada com ele. Voltei pra casa, dormi mais um pouco, fiquei na internet e lá pelas 15h fui espiar se o exame já estava pronto. O resto eu já contei aqui em um outro texto.
Tudo isso foi pra citar a coincidência do livro que a Mõnica me deu um dia antes de eu descobrir a gravidez.
Esses dias andei meio angustiada, com medo do fato de me tornar mãe. Sabe mãe? Aquela que tem que repreender quando o que mais quer é abraçar e botar no colo? Aquela que tem que esquecer um pouco das loucuras que fez na vida e vestir a roupa de mãe/educadora pra tentar mostrar pro filho os perigos desse mundão? Aquela que é sempre a culpada quando o filho faz algo de ruim?
Então, aflita, me agarrei no livro da Mônica durante uma viagem pra Criciúma. E lá encontrei palavras lindas, reconfortantes e com uma identidade sem tamanho. Descobri que todas as futuras mamães passam por essas etapas. Ufa. Então só me resta apertar o cinto e embarcar nessa viagem louca que é a maternidade. Aí vamos nós."
beijos e até amanhã.
Nossa cortina...ficou tão gostoso.
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