filmetub: Fã de Martha Medeiros!

sexta-feira, 5 de março de 2010

Fã de Martha Medeiros!

Aqui botando minhas leituras de blogs em dia, enquanto o namorado/noivo/marido degusta sua chuleta (não sossegou até irmos no mercado comprar a carne para ele assar na churrasqueira) assistindo o (chatérrimo na minha opinião) Globo Repórter, decidi vim dizer uma coisa. Sim, depois de tantos detalhes narrativos sobre o que estou fazendo, já vou dizer o que me trouxe aqui a essa hora e morta de cansada...o blog da Martha Medeiros. Gente, ela fala tanto o que eu queria expressar. Tanto sobre assuntos mais profundos, quanto sobre assuntos banais, como a opinião de um filme.

Ela disse o que eu pensava de Avatar antes de assisti-lo: "Incrivelmente, ainda não assisti a Avatar, não sei que travação é essa que me deu. Nunca fui fã de filmes fantasiosos, não me deslumbro com 3D e acho uma chatice filmes muito longos, mas, ainda assim, é sabido que Avatar já nasceu clássico, então por que não testemunhar esse momento histórico que James Cameron está proporcionando aos cinéfilos? Vou ter que ir, raios.".

O que eu achei do novo CD da Corinne: "...Falta muito pouco para o ziriguidum, para a batida eletrizante do carnaval, aquela sonzeira que não deixa ninguém parado, mas antes disso, recomendo um som totalmente contrário à folia. É o The Sea, o segundo disco de Corrinne Bailey Rae. Essa cantora tem uma voz doce e um repertório moderno e elegante. Já havia gostado demais de seu disco de estreia e esse agora só vem confirmar seu talento. Tem umas baladas meio tristes, pois nos quatro anos que separaram o primeiro do segundo disco ela perdeu o marido, morto aos 31 anos. Mas, se não superou a dor, ao menos fez dela inspiração para um trabalho refinadíssimo. Para aqueles que irão se isolar nesse feriado em algum lugar bem distante de qualquer batuque, é a trilha sonora adequada. Perfeita para ouvidos sensíveis..."

E o que achei do filme Idas e vindas do amor: "Idas e Vindas do Amor, recém estreado. O grande atrativo do filme é a constelação de estrelas do elenco, entre elas Shirley McLaine, Julia Roberts. Jamie Foxx, Anne Hathaway, Bradley Cooper, Jennifer Garner, Ashton Kutcher e outras feras de igual ou maior calibre. O roteiro mostra 10 pessoas, entre homens e mulheres, vivendo seus encontros e desencontros no Dia dos Namorados (o filme chama-se, no original, Valentine´s Day). Well, well. Eu diria que é um filme para adolescentes de 14 anos - e olhe lá. Tudo muito bonitinho, mas pueril à beça. Telecine pipoca para ser assistido às quatro da tarde, na tevê. Essa história de juntar muita gente graúda no mesmo elenco é quase sempre uma arapuca: cada um aparece, no máximo, durante 15 minutos na tela (divididos em três ou quatro cenas de míseros minutos cada uma) e isso, lógico, impede a construção de um personagem que tenha alguma consistência. São duas horas de participações especiais, com os atores e atrizes apenas dando o ar da sua graça. Prefiro vê-los um de cada vez, cravando os dentes em seus papéis com mais paixão."

Sobre o que eu penso de best-sellers: "Se o livro vende muito ou vende pouco, isso não desperta em mim nem curiosidade, nem desprezo. Não é a lista de mais vendidos que determina as minhas escolhas, e não deveria determinar as escolhas de ninguém"...e de como eu faço pra identificar um livro que vou gostar de ler: "...Já dentro de uma livraria, pegue o livro, leia a orelha, o prefácio, um pouco do primeiro capítulo - as livrarias hoje têm poltronas e sofás pra esse fim: refestele-se. Ninguém vai obrigá-lo a comprar se não gostar."

E a minha negação em ler o livro A menina que roubava livros: "Por outro lado, nunca li "A menina que roubava livros", mesmo tanta gente tendo me falado bem. Tem outro fator que nos afasta de alguns livros: implicância. Isso não se explica. Tenho o livro em casa e nunca abri. Um dia vou.".

Antes era fácil me encontrar num dos meus momentos livres...Saraiva do shopping Iguatemi. Hoje quando dá apareço por lá mas confesso que essas aparições tem se tornado cada vez mais escassas. Acho que comentei aqui, ainda quando morava em São Paulo, quando o dinheiro ficava mais curto e os livros de Direito Tributário me davam azia, eu corria pra Livraria Cultura que tinha na frente do meu flat e ficava a tarde toda lá lendo algum livro da própria loja!!!! Lembro de baixar a cabeça, mergulhar tão profundamente na leitura que a vida continuava ao meu redor sem eu nem sequer me dar conta...

Era só isso...vou voltar às minhas leituras! Já escrevi aqui sobre os meus blogs favoritos....não lembro quando foi.

beijo beijo

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