eu AMO livros!

Eu sou doida por livros. Quem me conhece bem sabe disso. E essa paixão vem desde quando eu era um tiquinho (não que tenha crescido muito), tanto que lá pelos 10 anos escrevi o meu próprio livro, que se chamava “Sem saída para amizade” e contava inclusive com ilustrações feitas por mim a próprio punho. Escrevi num caderno espiral e na capa e contra capa colei uma folha em branco onde imitava um livro bem certinho com título, resumo da história no verso. Tudo muito bem feito, meu pai morre de orgulho e sempre faz eu mostrar pra todo mundo. Até brinco que já escrevi um livro, já fiz um filho e já plantei 1 árvore (se é que serve uma Dama da Noite), tudo antes dos 25 anos! Phoda demais! Ah e esse foi o único “livro” que eu terminei porque eu tenho uma caixa cheia de histórias pela metade. Quando eu tinha uns 12 anos ganhei uma máquina de escrever e nela deixei a minha imaginação correr solta. Quase sempre eram histórias de amor e eu tinha o costume de ler o que escrevia pra minha irmã e amigas pra ver o que estavam achando. Sempre era xingada por deixá-las curiosas, queriam saber logo a história toda. Quando a trama era muito complicada eu fazia um rascunho de cronograma com nomes, idades, caracterísiticas...hahahaha. Complexo demais né? Daí que fui crescendo e tomando mais gosto por ler. E como boa leitora, tornei-me uma boa escritora. Com 13 anos ganhei um concurso do Diário Catarinense e tive uma matéria sobre Direitos dos filhos publicada no Jornal. Metida néam? Mas acabei enveredando pelo lado do Direito, que também tem a ver com o gosto pela leitura, sem nunca deixar o gosto pela escrita de lado. Tanto que cá estou eu escrevendo pra vocês.
Sempre me chamam pra corrigir textos, dizer o que eu achei, arrumar a gramática...escrevi meu discurso de formatura da faculdade, excedi horrores o número de páginas da monografia, minha lembrancinha da festa de 15 anos foi uma poesia que escrevi, João tem cartas escritas pra ele enquanto ele estava ainda na minha barriga e todos os meus ex namorados (perdão Amor) e principalmente o meu “noivorido” tem uma caixa de cartas e bilhetes escritos por mim. Sou uma pessoa da escrita, apesar de trabalhar num Departamento Financeiro hoje.
Ler, ler livros eu quase não ando lendo por pura falta de tempo. Leio uma revista ali, começo um livro acolá. Hoje até terminei um livro que tinha começado a ler esses dias. Como eram crônicas foi mais fácil terminar de ler.
Na minha casa só falta ter livros no banheiro porque em todos cômodos se encontram pilhas deles, inclusive no quarto do João que já tem uma penca de livros, dados por mim, pela minha mãe e pelo meu sogro, que vem dando aos poucos a coleção do Monteiro Lobato, coisa mais fofa!O meu extrato do cartão de crédito também está lotado de livros, só dá Saraiva e Cultura por lá. Não vou ao shopping sem comprar um livro, não consigo, é mais forte que eu. Mas isso não significa que vou lê-lo, porque assim como tenho muuuuuitos livros, tenhos muuuuitos livros que ainda não li. Quer me ver feliz no aniversário? Me dê livros! Sou chata para presente e como tenho vários livros é melhor me dar um que eu possa trocar. Em amigo secreto a dica é sempre a mesma e não me venha com brincos e penduricalhos. Podem me dar livros velhos também e é sobre isso que eu vim falar hoje...hahaha...depois de toda essa introdução. Fazendo bolo aqui na casa de praia hoje, em meio a família, escutando histórias de antigamente, pensando num projeto pra 2012, lembrei de livro velho, aquele com páginas amareladas, cheiro de naftalina, cheio de pó, que algum dia foi comprado novinho por alguém. Adoro coisa velha, coisa de canceriana. Daí lembrei de livro velho de casa de praia. Vocês sabem o que é? É aquele livro que alguém levou pra casa de praia e que vem ficando há temporadas dentro de algum armário. Geralmente são dos escritores Sidney Sheldon, Danielle Steel, essas raridades que prendem os leitores com ótimos romances, bem coisa pra se ler em verão. Lembro de encontrar na Praia Brava em um verão de antigamente um livro desses e ficar pensando na história dele. Não precisa nem ser de casa de praia, pode ser da casa da mãe mesmo. Eu tenho uma boa herança no que diz respeito a leitura pois meu pai lê muito e minha mãe lia muito quando eu era criança. Assim, na casa dela dá pra encontrar dezenas desses clássicos da literatura. Quer ver enciclopédia de jornal, todas ela fazia! Fofa demais, mãe exemplar!
Enfim, adoro livro e coisa velha, se for livro velho mesmo!! Fui duas vezes na Feira de San Telmo em Buenos Aires e quase fiquei louca! Queria cheirar, pegar, comprar!!! Nessa segunda vez fui com o João então quase não consegui ficar olhando mas penso em um dia ir sozinha só pra parar e mexer em todos!!!
Era isso por hoje, logo escrevo mais. Ontem voltei da praia e estou botando minha vida em ordem.
Beijo beijo