segunda-feira, 5 de abril de 2010
amor
É por esse rostinho que eu não ligo (taaaaaanto):
- não poder tomar Coca, suco de laranja, cerveja ou vinho (que são coisas das quais sou dependente);
- não poder usar nenhum outro tipo de blusa que não possa abrir na frente;
- não poder deixar de usar as conchas coletoras de leite;
- não poder marcar nenhum compromisso em que ele não possa ir comigo ou que dure muito tempo;
- não poder depilar com cera;
- não poder dormir nunca mais de 3 horas seguidas;
- não poder dirigir ou ainda ter medo de sair sozinha de carro com ele;
- não poder $#@%&*;
- em ter que cuidar com tudo que eu como;
- em ter que ouvir TODO MUNDO dando opinião sobre tudo;
- em ter às vezes 15 pessoas ao meu redor falando que nem criança;
- em ter que me trocar várias vezes por conta do cheiro de azedo de leite e vômito;
- em levar um jato de cocô e ter que trocar de roupa, lençol, quando estou morrendo de sono;
- em sempre ter que pensar nele primeiro;
- em não ter forças pra nada entre uma mamada e outra;
- em me sentir enjoada de tão cansada quando estou amamentando;
- em acordar assustada a cada respiração diferente;
- em ter medo de quando ele tiver que dormir no quarto dele e eu não puder escutar a sua respiração o tempo todo.
É tão gratificante ser mãe mesmo com todos esses poréns. Não existe preço que pague a carinha dele me olhando quando está mamando. A mãozinha dele abraçando meu peito e o olhinho dele fixado no meu. O jeito em que ele para de chorar quando eu sussurro no ouvido dele. Não existe explicação pra isso, pro tamanho da força que vem de dentro de você querendo proteger aquele ser tão pequeno e indefeso. Grande e pequeno são conceitos que se entrelaçam nesse momento. O amor se multiplica de uma forma inexplicável.
Tenho pena de quem não tem consideração por esses sentimentos. Pessoas egoístas e inconsequentes demais para apreciar ou lembrar o que é o amor. Desculpem por essa parte.
Logo venho escrever mais.
beijos
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