sexta-feira, 28 de outubro de 2011
Efeitos da dieta hiperprotéica em longo prazo
Para muitas pessoas, a manutenção da perda de peso é um fator crucial. Considerando que as dietas ricas em proteína têm sido correlacionadas com maior perda de peso em curto prazo, seus benefícios em longo prazo são desconhecidos, principalmente para manutenção de peso. Além disso, não há até o momento um consenso sobre os efeitos a longo prazo de uma dieta hiperprotéica sobre os fatores de risco da doença cardiovascular.
Para tanto, trabalho recente investigou a influência da composição de macronutrientes na dieta sobre a manutenção do peso e a melhora dos fatores de risco para doença cardiovascular em indivíduos com sobrepeso ou obesidade em duas fases. Na primeira, os pacientes receberam uma dieta de baixa caloria por três meses. Na segunda, foram distribuídos aleatoriamente e submetidos a uma dieta hiperprotéica (HP) ou hiperglicídica (HC) por 1 ano. As dietas possibilitaram uma perda de peso aproximada de 16,5 kg, bem como a redução na pressão arterial sistólica de 14,3 ± 2,4 mm Hg para o grupo HP e 7,7 ± 2,2 mm Hg para o grupo HC. Dados semelhantes foram relatados em outro estudo, onde a perda de peso observada em mulheres obesas não diferiu entre os grupos HP e HC, mas a ingestão de proteínas correlacionou-se positivamente com a perda de peso o que favoreceu a melhora de parâmetros como perfil lipídico (HDL aumentou 20%), glicemia, insulinemia, proteína C-reativa, homocisteinemia, vitamina B-12 e folato.
Os resultados indicam que o conteúdo de proteína ou carboidrato na dieta tem efeito positivo sobre a manutenção da perda de peso e a pressão arterial sistólica e que a dieta hiperproteica foi capaz de atuar sobre parâmetros de risco da doença cardiovascular.
Fonte: Nutrição em Pauta
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