E daí que o sol hoje se abriu, tanto lá fora quanto aqui dentro. Bom, né?
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daqui.
E esse dia lindão até mereceu que eu cantasse bem alto no carro as músicas da Marjorie Estiano. Sim, podem apedrejar! Mas assim como tenho um bom ouvido pra música boa, também adoro umas bregas e fáceis de cantar pra gente soltar a voz cheia de razão parada no sinal.
" (...) Mas hoje eu sei
Que volta sempre o sol
E o escuro da noite vai clarear
E anunciar um novo amor
O tempo passa e com ele passa a dor
Pois tudo passa até o amor
Na companhia de um bom livro e um violão
Vou vivendo com a minha solidão
Mas hoje eu sei
Que volta sempre o sol
E o escuro da noite vai clarear
E anunciar um novo amor."
TUDO PASSA - MARJORIE ESTIANO
Ontem ainda fiquei um pouco jururu depois de escrever o texto mas com o tempo as coisas melhoraram. Impossível ficar deprê trabalhando com um pai como o meu, que sempre tem uma piada pra descontrair e uma frase de acalento. Conversamos muito sobre o que eu ando fazendo da minha vida e tivemos uma ideia muito legal. Mas que vai ficar pra um próximo momento.
Morram de curiosidade.Hoje vim falar bem rapidinho sobre um assunto em que eu sempre penso: como podemos ser tantas pessoas em uma só.
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Na verdade o nome desse blog é justamente por causa disso. Ontem eu fui 500 Julianas...olhem só..quando eu acordei, estressada por dormir pouco e mal, eu era a Juliana mãe, que inventa brincadeiras às 6 da manhã mesmo quase chorando porque queria mesmo era voltar pra cama. Quando a Bia chegou, fui a Juliana dona de casa, que pensou no que ia fazer pro almoço, descongelou o feijão que tinha feito dias antes (aliás esse meu feijão vai ganhar um post só dele de tão bom que ficou), quando o marido chegou da academia com o pão e nós demos uma discutida básica, eu fui a Juliana esposa
chata pra caralho. Quando eu fui pra academia, fui a Juliana Juliana, aquela que precisa urgentemente perder alguns
vários quilos. Já na drenagem eu fui a Juliana paciente, porque além da massagem abuso da fisioterapeuta e faço dela minha psicóloga. Quando cheguei pro almoço, voltei a ser a Juliana mãe, porque tenho que lembrar de ver se a mochila do João ta pronta e tal, e a Juliana dona de casa, porque arrumo a mesa, vejo o que de urgente a Bia tem que fazer naquele dia e perguntar o que precisa comprar no supermercado. Já quando o marido chegou pra almoçar, também voltei a ser a Juliana esposa, que deita 5 minutos pra ver televisão com ele pra mostrar que somos presentes. Á tarde quando cheguei pra trabalhar fui a Juliana irmã, porque quebrei um galho pra Gabi e depois trabalhando com o meu pai, fui a Juliana profissional
de uma ova, que fica tentando ajudar ele de alguma forma mas também sou a Juliana filha porque se torna inevitável falarmos sobre nossa família. No Vigilantes do Peso fui a Juliana Juliana e na reunião de condomínio fui a Juliana condômina-cidadã que saiu de lá Juliana-uma das integrantes da Comissão de Revisão da Convenção do Condomínio. Ufa...e ainda tem a Juliana-amiga que conversa todo dia por email com as amigas e a Juliana-noiva, que hoje tem que ir 20:30 pra Campinas numa reunião com o decorador do casamento.
Cansei até de falar. O texto é chato mas é pra ilustrar a correria que é o dia de uma mulher. Amanhã escrevo mais!!
beijo beijo