Por Roosevelt Trindade*
Redinha que lembra as redes
Na varanda a embalar
Os meus sonhos de criança
Que gosto de relembrar.
Sonhava eu em poder
No futuro lá voltar
Construir uma casinha
Só para nós dois morar.
O amor era sublime
Transparente como um véu
O rio pro mar corria
O mar se juntava ao céu.
Tudo era efervescência
Como a espuma do mar
Que embalava meus sonhos
De eternamente te amar.
Na ciranda dos meus sonhos
Eu suspirava e dizia:
Oh! Meu Deus que coisa boa
O mundo da fantasia.
Suave brisa em meu rosto
Sussurrava a dizer:
A vida aqui e tão bela!
Como é belo viver!
Minha querida Redinha
Oh! Ninho do pescador
Oh! Meu mundo encantado
Oh! Paraíso do amor.
* Roosevelt Trindade é poeta, artista plástico
e tio de um grande amigo do Blog!
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