Sim, faz muito tempo que eu não escrevo. Inclusive nem sei se tem mais alguém que entra por aqui. Até o meu computador nem reconhece mais a página desse blog que vos fala. Quem sabe até essa coisa de blog já esteja fora de moda, sei lá. Mas hoje me deu uma vontadezinha de escrever. A vida anda corrida, a inspiração para a escrita tirou umas longas férias mas as ideias de textos sempre borbulham dentro de mim. Sempre juro que vou escrevê-las num papel e depois passar para o computador mas claro, isso nunca acontece.
João está cada dia mais lindo, cada dia mais esperto, já anda (corre), já fala (e grita) e até já tem seus dias de mau humor. Pobre criança, mal existe e já fica entediada com alguns acontecimentos. Confesso que ando sem muita paciência e não estou sabendo lidar com esse novo João, cheio de vontades, manhas, brabezas. Às vezes ignoro e encho ele de beijos e noutras tenho vontade de dar uns tapas nele. Sei que isso soa horrível mas quem é mãe sabe que em algumas situações, em que não sabemos lidar com o que acontece, o caminho mais fácil parece o mais certo. Ando tentando ler a respeito e quando deito a cabeça no travesseiro penso como devo agir nesses momentos. Mas no calor do acontecimento a gente perde um pouco a razão. Sempre tive comigo que não seria daquelas mães totalmente contra algumas palmadas e nem que seria aquelas mães (se é que podemos chamar assim) que espancam seus filhos por qualquer motivo. Achei que quando chegasse o momento de agir diante de uma contrariedade saberia o que fazer. Só que esse momento chegou e eu me vejo perdida da Silva. Não que o João seja uma criança impossível mas ele tem os momentos dele e como sempre, com a mãe, que sou eu, as manhas falam mais alto e ele embesta de vez. Osh.
Odeio me ver esgotada, a ponto de gritar mais alto que ele como se uma criança fosse. Queria encarnar a Super Nanny e com a melhor cara do mundo agir com tolerância e paciência. Mas de certo um dia chego lá. E ainda acho que palmadas pra ele não vão adiantar de nada, já que ele ainda é muito pequeno pra entender a moral disso tudo. Vejo que quanto mais nervosa eu fico mais o deixo estressada e mais alto ele grita. É, não é fácil.
Mas no mais tudo parece correr bem. Ele vem dormindo a noite inteira, já pede pra comer, já nega o que não quer, pede água, ajuda a vestir as roupas (às vezes atrapalha). Adoro acompanhar o desenvolvimento dele e ser a pessoa que ele claramente mais ama nesse mundo.
Observo as novas mamães e através do desespero delas vejo como tudo realmente na vida passa, que logo voltamos às nossas vidas normais, mais cheias de si e mais fortes do que antes da maternidade. Amadurecemos demais pelo simples fato de cuidar de uma criança. Colocamos nossos egos em seus devidos lugares, aprendemos a ter mais paciência e a pensar mais nos outros.
Ok, ok, estou muito pensativa, cheia de filosofias baratas e palavras bonitas. Deve ser a proximidade do meu aniversário e a presença do meu inferno astral. Mas resumindo, só vim aqui dizer que está tudo bem. Já me considero uma mulher novamente...hahaha...quem já teve filho sabe do que estou falando. Meu corpo já não corresponde mais a um pós parto (apesar de uma insistente barriguinha pós amamentação) e João já fica mais tempo longe de mim.
Acho que era isso povo. Logo escrevo mais.
beijo beijo
Nenhum comentário:
Postar um comentário