Luz! De repente, um clarão
Que não sei de onde veio.
E outros medos que tive, de tudo... do feio,
Era bem mais seguro ao pegar tua mão.
Luz acesa! Não apague!
Porque mesmo ao dormir, é melhor estar te vendo.
Porque tenho que olhar, que é pra ver se aprendo
Segurar tua mão, como pegas a minha.
E que ao pegar tua mão
Em um último momento,
Possa dizer-te, sem arrependimento
Que te amei muito, Meu Pai!
E que, mesmo com o peito querendo abrir...
Que rasgue!
No meu maior medo, o de te ver partir...
Grite: acenda a luz! Não apague!
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