Ao som de Heitor Villa Lobos escrevo hoje pra vocês. São exatamente 14:14 e eu acabei de chegar de uma degustação do cardápio do hotel.
A música que escuto é aquela conhecida, somente instrumental, "O trenzinho caipira". Nunca entendi exatamente o significado dela em minha vida, mas sempre tenho uma vontade imensa de chorar quando escuto e sinto-me invadir por uma onda avassaladora de nostalgia. Villa Lobos tem várias passagens importantes na minha vida e aos poucos eu vou ligando os pontos dessa brincadeira. Com um ano de vida, ainda em Criciúma, mudei-me para um prédio chamado Villa Lobos, que foi aonde passei quase toda minha infância. Daquela época tenho muuuuitas lembranças ainda fresquíssimas em minha memória.
Uma dessas lembranças foi uma apresentação de ballet, minha paixão durante 9 anos, em que a música de fundo era O Trenzinho Caipira. Lembro muito desses ensaios, da professora Luciana dando as coordenadas, da roupa listrada que usávamos. Para que nunca escutou essa música (na verdade não sei exatamento o nome quando só tem instrumento, sinfonia, sei lá) tem uma introdução meio sombria no começo e eu lembro que nessa parte tínhamos que fingir estar numa estação de trem, que acordávamos do nado e íamos nos postando uma atrás da outra, como que formando um trem de verdade. Lembro demais dessa parte em que eu tinha que atuar um pouco, adorava isso.
Quando vim morar em Floripa, meu pai construi um prédio para morarmos aqui e em razão da felicidade que vivemos naquele prédio em Criciúma, resolvemos colocar o mesmo nome: Villa Lobos.
Estou lendo e não estou gostando do meu texto hoje, mas só queria passar pra vocês o que essa música representa pra mim.
Queria escrever um pouco sobre um assunto sério que anda me assolando, mas acredito que hoje não estou uma boa escritora...hahaha!
Ontem reencontrei umas amigas numa pizzaria e foi muito bom. Apesar de o prato principal ter sido a minha novidade, já que elas não sabiam de nada e estavam loucas de curiosidade, foi bom sair um pouco da rotina que eu estava vivendo. Baby baby baby!
Hoje teve escolha do cardápio do hotel. Lógico que a metida/crítica aqui teve que participar né. Só que antes de comer cada prato eles tinham que bater foto, ver o quanto de cada coisa que ia, etc, daí já viram né. O neném começou a reclamar que estava com fome. Porque minha gravidez está sendo assim, eu não tenho muita fome, mas quando bate a fome, vira um pandemônio aqui dentro. Aí como por lei grávida tem preferência, eu fui degustando tudo primeiro. Todo mundo preocupado comigo!!! Minha mãe, os gerentes,....hahaha! E o sono depois? Eu pedi licença, disse que precisava tirar um cochilo e cá estou. Ta certo que hoje a cólica também vem me pertubando, mas o sono ganha disparado!!!
Deixa ver. Tava pensando ontem com a minha amiga, esse negócio de ser mãe, montar uma família, morar junto assusta né. Minha sorte é que eu e o Amor conversamos muito sobre isso. Ainda antes de eu engravidar, li uma frase e comentei com ele: "O problema do casamento é que depois dele a sua vida vira muito real". Porque antes de casar e ter filho, tudo são planos, depois que eles se concretizam, pronto, that's it! Não que isso seja o fim do mundo, mas é verdade. E por mais que estejamos felizes agora com a guinada que as nossas vidas vão ter, dá um medinho. Damos muita ridada com essas novas responsabilidades, com o fato de termos que sentar para acertar coisas sérias, juntar nossas televisões e literalmente nossas escovas de dente! Quer dizer, o Marco ri, eu às vezes dou uma choradinha. Mas isso é tema pra outro dia! ;)
Acho que era isso! Fico feliz com vocês elogiando a minha escrita!!! E realmente não sei como deixa recado aqui...hahahaha! Mas eu vejo os que deixam no orkut!!!
beijosduploamoresdaminhavida!
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