filmetub: Meu caso de amor com a Transol.

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Meu caso de amor com a Transol.

Hoje eu tenho uma história engraçada e uma não tão engraçado pra contar pra vocês. Qual vocês querem saber primeiro?

Ta, vou começar pela engraçada, pra vocês então entenderem aquela não tão engraçada!

Há alguns anos atrás, ainda na época do colégio, eu estava sentada estudando de frente pra janela do meu quarto, quando avistei uma movimentação estranha numa avenida ao longe. Tudo que eu enxergava, por detrás de um muro, era uma sirene, a metade de um ônibus e algumas rodas de pneu para cima. Na mesma hora larguei o que eu estava lendo e me pus a entender o que estava acontecendo. Nada se encaixava na cena, a não ser que houvesse ocorrido um acidente. Acidente? Aonde? Pra quem não me conhece sabe que eu sou a pessoa mais aficcionada por essas coisas. Tenho uma pasta no meu computador só com fotos de acidentes. Desculpa gente, juro que não curto desastres, não fico torcendo pra que eles ocorram, mas depois que acontecem eu não me importo de ver. Tenho só um lema em respeito as vítimas, que é de jamais repassar as fotos adiante. Elas param por ali mesmo! Até no IML já fui pra aprender a fazer aquelas laudos cadavéricos, numa segunda-feira às 22h lá fui eu ver um senhor que se enforcou. Mas isso eu conto num outro dia. Enfim, na minha cabecinha criativa só poderia ter acontecido um acidente naquela confusão de informações. Mas como ninguém estava parando para ver? As pessoas não são curiosas? Pensei em ir lá ver o que estava acontecendo. Mas a minha preguiça venceu a minha curiosidade e me restringi a ligar para a padaria da minha amiga que ficava bem na frente. Sem sucesso, ninguém atendeu. Liguei então para minha irmã, para ver se ela sabia o que tinha acontecido. Ela estava no inglês.
Eu: Gabi tais sabendo de um acidente de ônibus na rua tal?
Gabi: O quê? Acidente? Meu Deussssss, a Fulava estava vindo de ônibus pra cá.
Começava ali a confusão...hahahaha. Lá foram minha irmã e sua amiga descobrir o que estava acontecendo. E lá continuava a sirene, a metade de um ônibus e as rodas para cima. Foi então que tive a brilhante idéia de ligar para a Transol. Descobri o número na Lista Telefônica e liguei.
Atendente: Transol, boa tarde.
Eu: Boa tarde, eu gostaria de saber informações sobre um acidente com um ônibus da Transol na tua tal.
Atendente: O quê???????????? Acidente? Qual a localização moça? Existem vítimas?
Estava armada a confusão, que só foi desfeita quando minha irmã ligou às gargalhadas!
Gabi: Sua tança, não é acidente, são aqueles ônibus reboque! Que possuem uma sirene, só tem metade do ônibus e na parte traseira existem algumas todas reservas.
Eu: é que eu só enxergava por detrás de um muro.

Eu juro que eu contando é bem mais engraçado. Na verdade essa hst é um clássico entre a família e os amigos mais velhos. Sempre tenho que contar milhares de vezes. Na época queriam até que eu mandasse para aquele programa "Retrato Falado".

Agora a história não tão engraçada. Desde sábado eu estou com umas cólicas chatas. Aí hoje liguei pra minha médica que recomendou repouso e um remédio para aliviar as contrações do útero. Então eu saí do trabalho ao meio dia, peguei meu carro e fui pra casa, que fica super perto do hotel. Estava chovendo, a Trindade num trânsito chatérrimo e eu super preocupada com as minhas dores. Quando eu estava na metade do caminho, o ônibus na minha frente parou e eu, em virtude da pista molhada, não consegui parar a tempo e entrei embaixo do ônibus. Foi isso mesmo, entrei embaixo do ônibus...hahaha. Na hora gelei, buzinei pra ônibus não continuar andando. Fiquei com medo de que ele não tivesse sentido a batida e fosse me arrastando. Liguei o pisca, engatei a ré e tirei o carro debaixo. Em seguida foi aquele rolo todo, os passageiros descendo, o motorista anotando a minha placa, todo mundo olhando. E eu ali, sozinha, sem sombrinha, com dor, fome e necessitando repousar. Liguei pra minha mãe que eu sabia que vinha logo atrás e pro meu pai que mandou eu me acalmar, já que naquele segundo eu tinha começado a chorar. Ai gente eu sou chorona e fiquei morrendo de medo de aquele susto ter gerado qualquer tipo de complicação. Lembro que saindo do hotel ainda questionei o uso do cinto de segurança em razão das dores. Graças a Deus eu estava usando, se não com certeza teria sido pior, porque a batida foi punk, amassou bem o meu carro. Minha mãe chegou logo em seguida, fez eu sair do carro, me colocou embaixo de uma proteção e foi resolver tudo. Segundo o motorista, a gente teria que ficar ali até chegar a polícia. Eu questionei, já que segundo a lei só é preciso ficar na mesma posição se teve qualquer tipo de vítima. Mas ele disse que era procedimento da Transol e blá blá. Me deu uma pena das pessoas que tiveram que descer do ônibus e ficas esperando outro na chuva, já que o ponto ficou bem no local do acidente e qualquer outro ônibus que passasse não iria enxergar eles. E também se formou aquele trânsito, porque a Lauro Linhares só tem uma pista que vai e uma que volta. Olha, bem no fim estava eu e minha mãe rindo da desgraça, porque não tinha o que ser feito. Nisso o motorista veio avisar que podíamos ir pra 5a D.P. E lá fomos nós, eu e minha mãe no meu carro e o motorista no bus. O seu Valmir era um querido, foi super gente boa, daquele que acalma a gente sabe? Chegamos na delegacia, minha mãe preocupada que eu estava sem comer e com dor. Tivemos que esperar a nossa vez. Pra completar meu pai apareceu lá fazendo umas caretas engraçadas, com um pote de álcool gel pra mim, contando piada pra todos na delegacia, daquele jeito dele. Disse que o estrago nem foi tanto (eu juro que foi, meu carro ficou até azul da cor do ônibus...hahaha), dizia pra todo mundo que eu tava grávida. Mandou minha mãe pra casa almoçar e ela foi, não sem antes me abraçar e me beijar, me beijar. Daí meu pai ficou comigo ali pra fazer o B.O. e gostou tanto do motorista que pegou o celular dele pra oferecer um jantar no hotel pra ele e a esposa, com vinho e tudo...hahaha. Meu pai não existe. Quando ele contou pra escrivã que eu tava grávida, foi aquela preocupação. Ela queria parar tudo pra que eu fosse no hospital...hahaha. E depois dizem que eu sou grávida manhosa, eu quase nem me aproveito da minha situação!!!!! Bem no fim foi isso, fui pra casa almoçar e ficou tudo bem, tirando o meu carro amassado! No caminho ainda falei pro meu pai: Isso foi pra encerrar minha história com a Transol...hahaha!

É people, sustinho chato esse! Agora estou de repouso! Fiquei inclinada contra a gravidade por algumas horas, jurando que serviu pra alguma coisa. Mas já sinto aquela mãe leoa dentro de mim sabe? Se ta aqui dentro, é pra ser meu e ninguém tasca. Agora vou voltar pro repouso. Será que foi a minha dança da Christina Aguillera no final de semana? hahaha. Juliana Juliana!!!!

Depois posto fotos dos presentinhos que ganhei da cunha e da sogra ontem. To com uma mania de falar sogra. Acho que é por causa da novela...hahaha. Eu olho e falo: Sogra, quero a chave da despensa...dispensa...agora fiquei confusa...hahahahaha.

Era isso....fui! Obrigada pelo carinho de vocês. Adoro quando escuto histórias das pessoas que lêem aqui. Ta certo que eu coloquei o link no perfil do meu orkut, mas mesmo assim lê quem quer né!

beijoS duplo.

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