Descobri que se quero que algo valha a pena, preciso pensar mais em mim e no meu valor. No que me faz bem, no que tem mais valor pra mim. Descobri que o melhor é ter um coração sem dono. Amar sem restrições, sem apegos, aí os desapegos não chegam e as dores não vêm. Amar a mim, e amar a quem eu quiser. Com a minha intensidade. Com a minha classificação de valores. Me apegar a quem me pertence apenas, e me desapegar de coisas que nunca foram minhas. Não esquecer que certas pessoas serão sempre minhas e guardá-las num lugar especial em mim. Não olhar para o passado, porque não contruo o meu futuro em recordações vazias e que não voltarão. Construir minha vida com um ideal e buscar até onde for preciso, rodar o mundo, mesmo que eu volte para o mesmo lugar, e meu maior ideal é ser feliz. Buscar a felicidade nas coisas menores, as que parecem bobas e insignificantes. Nos sorrisos, nos gestos, nos olhares, nos toques, nos sons. Na batida de um coração. Num horizonte sem fim, num pôr-do-sol estonteante. No som da chuva que leva embora tristezas antigas, que estavam guardadas, e que causavam fortes dores. Não te dou certeza do que espero para o meu futuro, a única coisa imutável em mim, são meus princípios e que sou confiável e amável. Mais que isso não posso prometer. Sou uma metamorfose absurda e constante. Pode esperar de mim meu melhor sempre. Se eu não lhe oferecer meu melhor, creia apenas que não estou bem. E se não estou bem, não é que eu seja uma pessoa vazia. É que apenas, meus sonhos se esvaem e fico devastada. Mais logo me recomponho e levo a vida no rumo que desejei para mim, e assim vou andando sem saber onde vou chegar!.
By Seleide Cavalcante.
Obs: encontrei esse texto na internet e procurei mais sobre a autora e encontrei isso: clique e confira.
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